sábado, junho 17, 2006


Quando o dia acaba
Com o tempo parado

O teu sopro chega em silêncio
O respirar da água, colado ao corpo
A tua ausência, a tua ausência...
Tão longa, a magoar!
Lanço a rede feita de nadas
Onde invento
Peixes dourados
Que mordem a alma
Assim, vejo na outra margem
O último voo de uma gaivota perdida
Ou ainda, a tua imagem esbatida,
na memória

annadomar