quarta-feira, novembro 15, 2006



Por entre a chuva perdeu-se a tarde

Numa solidão atropelada

De salpicos e torrentes atiradas

Aos muros da memória

A água correu apressada

Chegando à noite

Em que a cidade se abre

Em luzes cintilantes

O chão tem pérolas de chuva

Em que apetece chapinhar

Num rasgo roubado à meninice

annadomar