Há tardes!...

Há tardes que morrem aos pés
dos barcos que balançam no olhar.
Uma melancolia extrema agarra-se à pele
Transformando os dias num anoitecer
sereno mas magoado de confrontos.
As horas cruzam-se em passos
rumo ao mar, rumo ao azul
Mas o vazio enche o espaço
das gaivotas em voo curto
Das canas que não recolhem peixe
Mas os barcos, esses balançam no olhar triste
sem retorno, sem um ponto de esperança
Que os faça virar!...
annadomar
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