quinta-feira, setembro 25, 2008

Caminho!...


Caminho sem pés e sem sonho

Só com a respiração e a cadência

Da muda passagem dos sopros.

Caminho como um remo que se afunda.

Os redemoinhos sorvem as nuvens e os peixes

Para que a elevação e a profundidade se conjuguem.

Avanço sem jugo e ando longe.

De caminhar sobre as águas do céu.



Daniel Faria