quinta-feira, setembro 17, 2009

Quando eu Morrer!...



Quando eu morrer não me dêem rosas mas ventos.
Quero as ânsias do mar

quero beber a espuma branca duma onda

a quebrar e vogar.
Ah, a rosa dos ventos

a correrem na ponta dos meus dedos a correrem,

a correrem sem parar.

Onda sobre onda infinita como o mar

como o mar inquieto num jeito de nunca mais parar.
Por isso eu quero o mar.

Morrer, ficar quieto, não.

Oh, sentir sempre no peito

o tumulto do mundo da vida e de mim.
E eu e o mundo.

E a vida.

Oh mar, o meu coração fica para ti.

Para ter a ilusão de nunca mais parar.


Alexandre Dáskalos