quinta-feira, outubro 25, 2007

Paciência!...



Uma voz vadia repete sem fim

a mesma lenga lenga.

Um soalho antigo transpira palavras

que foi ouvindo ao longo dos tempos

Um corpo atravessa a claridade

Sufocado no bafio dos pensamentos

Que se escondem nos cantos da casa

Com a alma expatriada, inventa fins de tarde

Suaves e azuis que encandeiam o olhar

A espera faz-se de paciência!...

annadomar