terça-feira, abril 22, 2008

Há um adágio triste!...


Há um Adágio triste

nos rios da alma

Há água que esvazia o tempo

tempo...tempo...tempo...

Seguramos a memória entre os dedos

ela foge pelas noites enlouquecida

Pela manhã, deita-se muito devagar

Com o dia ainda novo, sem riscos

Há água que esvazia o olhar

olhar...olhar...olhar...


annadomar