segunda-feira, setembro 01, 2008

Escrevo!...


Escrevo o poema mais triste

atirado ao mar

afasta-se da costa sem regresso

A tinta apaga as letras, as vogais

as palavras construidas

com a dor de hoje

tão nova como ontem

tão real, como a manhã

que acaba de tropeçar na madrugada
Nada é hoje!
Foge o tempo e a dívida
da alegria que partilhamos!...
annadomar